Olho-te
Olho-te ao longe,
Eis que uma angustia toma conta do meu coração...
Por não fazer parte do teu coração
Segues firme...
E como se já tivesse me esquecido
Desvia das estradas sinuosas;
Pois sabes que em alguma curva da vida
Poderá me encontrar... E já cansada de aventuras,
Procura amenizar as torturas
Que tanto sentiste ao me amar.
Olho-te ao longe,
Observo teus passos,
Queria eu estar ao teu lado,
Andando de mãos dadas, como fazíamos antes.
Dois namorados carentes, numa só direção.
Mas, por oferecer-lhe momentos de felicidade,
Tu escolheste entre o amor e a razão,
E hoje só existe eu e a saudade.
Saiba que dizer que o nosso amor jamais será esquecido,
E como prova ficará escondido pra ninguém saber, não
servirá de acalanto quando o frio do meu corpo pedir
seus braços.
Nem enxugará o meu pranto de tantas vezes que
chorei por você.
Sei que um dia chegará em algum lugar que estivemos juntos,
Não suportará a saudade e chorará de verdade, pelo amor
que vivemos.
Só quero que todo aquele momento não fique no esquecimento
De quem prometeu um amor verdadeiro.
Eu não suportaria reviver o passado,
Ver deixado de lado todo o querer que a ti
Dediquei por inteiro.
(Autor: Edvaldo Paiva)
Nenhum comentário:
Postar um comentário