Somos
sementes,
Somos catástrofes,
Somos gente...
Somos catástrofes,
Somos gente...
Somos grão
de areia,
Somos mão que semeia,
Somos humanos,
Somos trapo de pano...
Somos mão que semeia,
Somos humanos,
Somos trapo de pano...
Somos a paz
de uma criança,
Somos a dor sem esperança,
Somos as carícias loucas,
Somos palavras profanas que saem da boca.
Somos a alegria de um lindo dia...
Somos a dor sem esperança,
Somos as carícias loucas,
Somos palavras profanas que saem da boca.
Somos a alegria de um lindo dia...
Somos o elo
de uma corrente,
Somos pó, somos enchente
Somos a letra triste de uma melodia,
Somos gente...
Somos pó, somos enchente
Somos a letra triste de uma melodia,
Somos gente...
Somos a reta
que encurta uma estrada,
Somos a pedra que a bloqueia por nada...
Somos a pedra que a bloqueia por nada...
Somos as
cicatrizes que não somem,
Somos cartas marcadas,
Somos assassinos conscientes,
Somos chuva ácida que mata gente.
Somos sementes,
Somos catástrofes,
Somos gente...
Somos cartas marcadas,
Somos assassinos conscientes,
Somos chuva ácida que mata gente.
Somos sementes,
Somos catástrofes,
Somos gente...
Somos as
palavras felizes do mudo,
Somos os ecos que aguçam o surdo
Somos a árvore que brota,
Somos o machado que as corta...
Somos os ecos que aguçam o surdo
Somos a árvore que brota,
Somos o machado que as corta...
Somos a mão
que meche a terra,
Somos a continuação da vida até que se encerra...
Somos a continuação da vida até que se encerra...
Autor: Edvaldo Paiva.
Interessante... Parabéns!
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