Solidão

Poesia de Dhyne Paiva usada na Exposição 2 Artes.

No escuro da noite pela rua deserta, 

um homem de preto dobra a esquina. 

Passos firmes, 

postura ereta, 

seu mistério perturba e encanta a menina.

Com seu jeito simples, s

eu dialeto galante, 

ele se apaixona a primeira vista. 

Ela teme, 

já sofrera antes, 

também se apaixona, mas sem dar pista.

Ela, menina de coração machucado. 

Ele, mais um jovem apaixonado, 

que também já teve partido o seu coração. 

Ela, com seu peito novamente fechado. 

Ele, por ela desencorajado. 

Separados pelo medo de amar, 

novamente na solidão.

Por: Dhyne Paiva

Visite: Exposição 2 Artes

Varal de Poesias

O Folhetim Cultural irá promover um novo evento nos 
dias 21, 22 e 23 de Setembro.

Para Participar: Os interessados em participar devem 
enviar suas poesias para este e-mail: folhetimcultural@hotmail.com

Iremos pendurar varais de poesias ao longo da praça e 
pendurar os trabalhos enviados.

Realização: Folhetim Cultural e Folhetim Cultural Exposições

Organização: Magno Oliveira

Apoio: Blog Saruê 

Local: Praça da Bíblia

Visite:

 Folhetim Cultural / Varal de Poesias.

Exposição 2 Artes

A Exposição 2 Artes continua!

Após sua primeira edição na Opereta, a Exposição 2 Artes, realizada 

pelo blog Folhetim Cultural segue agora para as escolas, começando 

na Escola Estadual Benedita Garcia da Cruz, em Calmon Viana, até 

o próximo dia 31 de agosto.

A Exposição 2 Artes foi organizada por Magno Oliveira e contou com 

a participação dos poetas Paulo Odair, Sacolinha, Beto Ribeiro, Magno 

Oliveira, Aílton Sales e ainda com Bruno Martins, Cristina Rodrigues, 

Roberto Prado, Regina Azevedo, Iane Mello, Mirze Souza e Dhyne Angel.

Conheça mais no blog:

Folhetim Cultural

E na comunidade no facebook:

Folhetim Cultural Exposições

O Ser Humano

O Ser Humano Não é Um Caso Perdido!

Talvez seja difícil entender, ou a gente simplesmente não queira entender, mas, a culpa da violência no Brasil também é nossa, e não só das autoridades ou do governo. Todos temos nossa parcela de culpa.

Como assim?!

Sabe aquela criança de rua, que pede esmola no trânsito? Então, ela cresceu e a ignorância das pessoas fez com que ela não tivesse outra opção a não ser roubar, para ter o que comer.

Sabe aquele homem que estava vendendo doces no ônibus para comprar remédios para sua filha pequena, e as pessoas fingiram não notar a presença dele? Então, ele não vendeu nada, e sua única alternativa foi sequestrar um "playboy"  para ajudar aquela filha doente com o dinheiro do resgate.

Sabe aquele garoto estranho que foi humilhado na escola? Pois é, ele cresceu traumatizado e com sérios problemas de inclusão, e hoje resolveu se vingar, só que das pessoas erradas.

Aquele "vagabundo" que deixaram de dar emprego por falta de experiência? Muitos fizeram o mesmo, e ele acabou se convencendo de que realmente é vagabundo e começou a agir como tal. 

Não, um erro não justifica o outro.
E não, eu não estou defendendo ninguém. Cada caso é um caso.

Mas talvez, se deixássemos o mau-humor de lado e tentássemos um pequeno gesto de compaixão e caridade pelo menos uma vez ao dia, as coisas poderiam mudar.

Ajudar esperando um único sorriso como agradecimento, é mais gratificante do que se pode imaginar.

Caminho

Se alguma vez fores desprezado por alguém que você julgava único entre as pessoas, não se sinta perdido, pois nada mudará o ritmo da sua vida.

     Embora você esteja sozinho, sem um ombro amigo, não desista. Erga-te e caminhe sem medo do que acontecer a tua frente, não se esconda no passado, nem opte pela direção ou caminho mais fáceis...
     Cada caminho por mais difícil que seja, são passos para o futuro; Futuro esse que saberá recompensar a tua tristeza com a mais sublime felicidade.

Autor: Edvaldo Paiva.

UNIFESP

Manifestação pede que campus da Unifesp siga em Guarulhos

A Universidade Federal de São Paulo em Guarulhos foi inaugurada no ano de 2007. Mas desde anos antes movimentos sociais da região dos Pimentas, como o Cursinho Comunitário Pimentas, lutavam pela implantação de uma Universidade Pública no bairro. De lá para cá, muitas mudanças ocorreram no cotidiano dos moradores da região. Sobretudo, muitos dos alunos que hoje estão em nossa Universidade são do bairro. Alguns já se formaram e atuam como professores nas escolas do bairro. A preocupação em criar um ato  pela permanência da Unifesp no bairro se deve ao desejo de alguns em retirar a Universidade dos Pimentas. Um bem público, fruto de uma conquista coletiva em benefício de uma região que muitas vezes fora tratada com descaso pelos órgãos públicos e que hoje ganhou espaço na agenda da cidade.

Acreditamos que uma Universidade em uma periferia ajuda a democratizar o conhecimento, e demonstrar a muitos jovens que eles também podem ingressar numa Universidade, bem como caminhar na produção de saberes juntamente com a comunidade local.

Não podemos assumir uma concepção dualista da cidade (centro X periferia), pois estaremos compactuando com o discurso e o modelo de uma cidade excludente, onde as regiões mais afastadas não estão aptas a receber determinados tipos de recursos. Como bem nos lembrou nossa amiga e militante pela educação pública de qualidade, Bárbara Sá, o bairro dos Pimentas e seus moradores chegaram antes da Unifesp, e suas melhorias foram feitas para atender tanto os moradores que lá já estavam, mas também para receber essa nova estrutura que alteraria a dinâmica local.

Nesse sentido, é preciso respeitar o Pimentas e refletir refletir sobre a dinâmica entre universidade e bairro, o qual não tem que mudar para poder receber/ se adaptar à Unifesp. Isso porque o bairro recebeu a Universidade e todas as mudanças que ela causou, cabe à universidade com todos os seus atores, alunos e professores, colocar em prática a teoria estudada para que comunidade e universidade atuem lado a lado a fim de mudar o debate centro x periferia. 

Abaixo-assinado Pela Permanência da Unifesp no Bairro dos Pimentas

http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoListaSignatarios.aspx?pi=P2012N27803

O Incrível Homem Pelo Avesso

8ª Mostra de Referências Teatrais de Suzano

A cia. de teatro Contadores de Mentira encerra a "8ª Mostra de Referências Teatrais de Suzano" prestando homenagem a Canudos e a Antônio Conselheiro por meio do espetáculo "O Incrível Homem do Avesso". 


Uma montagem teatral com foco no festejo, É uma obra extensa que narra a Guerra de Canudos e os seus sertanejos. Dividido em cinco capítulos, o espetáculo "desenterra" Antônio Conselheiro, o seu povo e o massacre que essa terra sofreu. A guerra é um banquete oferecido ao público com uma comida preparada durante a encenação, onde são narradas as expedições contra Canudos. Mais de 25 mil pessoas foram dizimadas nessa região pela República do Brasil. "Celebramos Canudos e Antônio Conselheiro e optamos em narrar os vários Canudenses presentes na guerra. Fomos contaminados por figuras como Pajeú (criador da escola do ódio), Jardelina (que cuidava das mulheres), Ana do Bom Jesus (que sentia o ´gozo´ da fé), Beatinho (que organiza os fiéis), João Abade (prefeito de Canudos), Vila Nova (o mascote), Macambira (o estrategista), dentre tantos outros sertanejos históricos que serviram de base para a construção dramatúrgica desse projeto", destaca Cleiton, um dos integrantes da companhia. 


O grupo Contadores de Mentira possui 17 anos de história. Com ações dentro e fora do teatro, são atuantes na música, no teatro, na comunidade e no festejo popular. Eles são enraizados na cidade de Suzano e possui um público cativo. São pioneiros nas questões criativas e nos movimentos organizados na região do Alto Tietê, sempre realizando apresentações em casa. 

(Contadores de Mentira - O INCRÍVEL HOMEM PELO AVESSO - CLIPE)

LOCAL: GALPÃO DAS ARTES DE SUZANO
END.: RUA 9 DE JULHO, 267 - PRÓX. À PADARIA SANTA HELENA E AO SHOPPINGDIA 26/08 - 20 HORASIngressos Gratuitos distribuídos 1 hora antes do início do espetáculo. 

INFORMAÇÕES:  (11) 4747-4180 ou 9318-8001 (Marco Senna)

Associação Cultural Opereta

INSCRIÇÕES ABERTAS‏

(A Organização Não Governamental, Sem Fins Lucrativos)

Associação Cultural Opereta, através do Ponto de Cultura Opereta oferece vagas no Projeto Mãos à Obra, com apoio da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo e Ministério da Cultura. 

Cursos de PRODUÇÃO CULTURAL, ARTES CÊNICAS e DESIGN GRÁFICO,

NSCRIÇÕES ABERTAS! VAGAS LIMITADAS!

Mais informações e inscrições: 
ASSOCIAÇÃO CULTURAL OPERETA

Rua Dr. Emílio Ribas, s/nº - V. Sopreter - Poá/SP (próx. a Vivo/Telefônica)

Blog: www.acopereta.blogspot.com

Blog: http://informativofolhetimcultural.blogspot.com.br/2012/08/ponto-de-cultura-opereta-inscricoes.html

E-mail: acopereta@gmail.com

Telefone:  11 4638-2700 (com Erick, de seg. à sex., das 13 às 18 horas)

Grafite

Como aqui, toda forma de expressão e arte é bem-vinda, hoje o Liberdade de Expressão vai falar um pouquinho sobre uma forma de expressão que, já foi muito criticada e discriminada, mas, que vem ganhando espaço na sociedade. O Grafite.

Na Idade Contemporânea, o Grafite começou a ter suas primeiras aparições na década de 1970, nos Estados Unidos. Alguns jovens começaram a deixar suas marcas nas paredes da cidade e, algum tempo depois, essas marcas evoluíram com técnicas e desenhos. 

Foi introduzido no Brasil no final da década de 1970, em São Paulo. Os brasileiros não se contentaram com o grafite norte-americano, então começaram a incrementar a arte com um toque brasileiro. Hoje, o estilo do grafite brasileiro é reconhecido entre os melhores de todo o mundo.

Muitas polêmicas giram em torno desse movimento artístico, pois de um lado é desempenhado com qualidade artística, e do outro não passa de poluição visual e vandalismo, a famosa pichação.

O grafite é a forma de expressar toda a opressão que a humanidade vive, principalmente os menos favorecidos, ou seja, o grafite reflete a realidade das ruas, sentimentos e pensamentos que muitas vezes são "censurados" pela sociedade.

Quer achar matérias e imagens sobre Grafite, Arte na Rua e muito mais?

Visite o http://subsoloart.com/blog/ .

Realidade Popular

No Brasil, há cerca de 24,5 milhões de cadeirantes e por mais que o país se mostre pronto para seguir com algumas limitações, o que vemos é que, quando o assunto é "sério mesmo", as coisas não são bem assim. Nosso país tem muito mais limitações do que aparece na mídia e muito mais do que se imagina quando não vamos atrás do que realmente acontece.

Kal Souza ( Deficiente Físico)

Confira agora uma entrevista com o cadeirante Kal Souza.

Dhyne Paiva: Kal, a quanto tempo você é, e o que te tornou cadeirante?
Kal Souza: Sou cadeirante a 37 anos. Me tornei cadeirante com 1 ano de idade, devido a poliomelite (popular paralisia infantil), que afetou minhas pernas e o meu braço esquerdo.

Dhyne Paiva: Você já sofreu algum tipo de preconceito por causa da paralisia?
Kal Souza: Abertamente não. Mas... Tem aqueles preconceitos, talvez até cometidos de modo inconsciente pelas pessoas, tipo, achar que por você estar em uma cadeira de rodas, você é intelectualmente incapaz de responder a perguntas sobre si mesmo, sendo necessário perguntar ao meu acompanhante e, as vezes esse preconceito involuntário acaba sendo o pior, porque a própria pessoa não sabe que isso também é um preconceito.

Dhyne Paiva: No seu cotidiano, qual a principal dificuldade devido a paralisia?
Kal Souza: Eu posso me considerar um cadeirante privilegiado. 
Tenho amigos e familiares maravilhosos, que me ajudam além da conta.
Tenho alguns recursos para ter uma vida relativamente independente. Mas... Posso dizer que no geral, para todo o cadeirante, a pior dificuldade é ter seu direito de ir e vir assegurado e falo não somente nas ruas e calçadas mas também em vários lugares, como por exemplo, áreas de lazer, que muitas vezes, mesmo sendo públicas, não tem acesso e muito menos estrutura para nós.

Dhyne Paiva: Hoje em dia, a mídia vem retratando mais o assunto. O que você acha disso?
Kal Souza: Se for retratado de um modo sério, mostrando o cotidiano de um cadeirante como realmente é, acho muito bom, pois, as pessoas terão uma ideia dos problemas enfrentados por nós e , assim, mudar seus conceitos. Mas, tem que ser sem aquele negócio exagerado de sermos "pessoas especiais", eternos alvos de auto piedade ou saindo da cadeira de modo milagroso para se ter um final feliz.

Dhyne Paiva: O que você diria para as pessoas que ainda não superaram o fato de serem paraplégicas?
Kal Souza: Procure viver sua vida sem ficar se lamentando, revoltado com as coisas que você não pode fazer e deixando as que você pode fazer passar batido.

Ser amargurado só tornaria a sua vida e a vida das pessoas que te cercam pior.

Não vou dizer que não haverá momentos de tristeza, todos nós temos os nossos motivos, devido a isso ou aquilo mas...eles não devem ser a regra!

Uma frase que eu li a algum tempo e que sempre me ajuda é a seguinte: 

" Estava chorando porque não podia comprar um sapato e vi uma pessoa sorrindo embora não tivesse os pés."

Todos nós temos as nossas limitações, que podem e devem ser vencidas ou adaptadas a nós.

A pior das limitações é aquela que você mesmo se impõe.

Visitem o blog de Kal Souza: http://mixemax.blogspot.com.br/

Amizade Perdida

Um “tanto faz” pode não ser nada para 

quem falou.
Mas, às vezes é uma facada no coração 

de quem ouviu.

A indiferença no seu tom, me fez ver que 

esse fim, não será muito diferente 

dos outros. E, embora eu já devesse estar acostumada 

a dizer adeus, não consigo evitar a dor ao ver outra 

pessoa de quem gosto tanto, se afastar.

Às vezes fico pensando:
Acho que a culpa disso tudo é minha. 

Deve ser...
Mas, não vejo o que eu posso fazer para 

evitar que você se afaste. 

Então antes que você vá, faço a única 

coisa que está ao meu alcance.
Te peço: Fique!

Por: Dhyne Paiva.

Carlinhos Cachoeira

Nome: Carlos Augusto de Almeida Ramos.
Pseudônimo: Carlinhos Cachoeira.
Nacionalidade: Brasileiro.
Crime(s): Envolvimento com jogo do bicho, 
crime organizado e corrupção.
Situação: Preso; sob investigação.


Cachoeira, ganhou "fama" após a divulgação de uma fita gravada por ele 
e outro empresário, Waldomiro Diniz, em 20o2. Na gravação Waldomiro 
Diniz aparece extorquindo Augusto Ramos para arrecadar fundos para 
a campanha eleitoral do PT e do PSB no Rio de Janeiro, em troca de ajuda 
numa concorrência pública. 

Após a divulgação da denúncia, Waldomiro deixou o governo no mesmo dia, 
provocando a primeira crise no Governo Lula.

Durante o ano de 2004, a crise ética ganhou grande repercussão na imprensa 
brasileira. A divulgação das imagens de entrega de propina enfraqueceu a 
posição política influente do então ministro José Dirceu no governo, 
pois Diniz era assessor direto e amigo pessoal de Dirceu por quase 12 anos.

Em Fevereiro de 2012, Carlinhos Cachoeira foi preso pela Policia Federal, 
durante a Operação Monte Carlo, que desarticulou a organização que explorava máquinas de caça-níquel em Goiás por 17 anos. Em 1° de março um dia depois da prisão, foi transferido para presídio federal de segurança máxima, em abril, foi transferido no Presídio da Papuda. 

Após a prisão, surgiram denúncias de que Cachoeira tinha relação com o senador Demóstenes Torres, o governador Marconi Perillo, cinco deputados federais e a chefe de gabinete do governador Perillo, Eliane Pinheiro, que pediu demissão em razão das denúncias. 

Andressa Mendonça, companheira de Carlinhos Cachoeira, também foi citada na Operação Monte Carlo como sendo suposta laranja de Cachoeira na aquisição de uma fazenda de R$ 20 milhões. Andressa foi detida pela Polícia Federal por ter tentado intimidar o juiz federal Alderico da Rocha Santos, em seu gabinete, alegando ter a posse de um dossiê contra ele, e que tal dossiê seria veiculado pela Veja, caso Cachoeira não fosse libertado. Andressa foi liberada da PF após garantir fiança de R$ 100 mil. Agora está sendo monitorada pela PF e está proibida de ter contato com Cachoeira ou pessoas vinculadas ao processo da Operação Monte Carlo. A PF apreendeu, na casa dela, computadores, tablets, celulares e documentos.

A gravidade e repercussão do caso levaram o Congresso Nacional a criar a CPMI do Cachoeira. Quando convocado da prisão a depor na Comissão em 22 de maio, por orientação de seus advogados, permaneceu calado.

Consolo na Praia

Vamos, não chores...

A infância está perdida.

A mocidade está perdida.

Mas a vida não se perdeu.

O primeiro amor passou.

O segundo amor passou.

O terceiro amor passou.

Mas o coração continua.

Perdeste o melhor amigo.

Não tentaste qualquer viagem.

Não possuis casa, navio, terra.

Mas tens um cão.

Algumas palavras duras,

em voz mansa, te golpearam.

Nunca, nunca cicatrizaram.

Mas, e o humour?

A injustiça não se resolve.

À sombra do mundo errado
murmuraste um protesto tímido.

Mas virão outros.

Tudo somado, devias
precipitar-te, de vez, nas águas.

Estás nu na areia, no vento...

Dorme, meu filho.

Por: Carlos Drummond de Andrade.

O Beijo

Primeiro te vi, foi só um “Oi Paixão” três beijinhos e um jogado ao vento quando você saiu.
            Depois o nosso novo encontro, você me abraçou e abraçados caminhamos devagar por uma rua que 15 minutos futuros, nos levaria para lugares diferentes. Paramos em uma pracinha, sentamos lado a lado e ficamos a conversar.

            Mas, como dizem que a vida é maravilhosa, porque é cheia de surpresas... Eu a acho divina porque é misteriosa, então deixo que esse mistério se resolva outro dia.

            E foi em passos lentos e numa despedida que nossos lábios se uniram para o abraço da boca _ o conhecido beijo. Um beijo longo, mas foi puro e cheio de desejo de que o mundo parasse ali. Foi um beijo longo, mas com tanta ternura que se transformou em puro.

            Enquanto nossas bocas se abraçavam, nossos braços se beijavam, nossos corpos se estendiam, nossas cabeças se confundiam naquele instante.

            Mas, confusas ou não, foi divino aquele momento.

            Foi muito bom poder sentir sua boca na minha, as tuas mãos envolvendo as minhas, sentindo minhas costas, meus cabelos, foi bom sentir teu corpo desejando o meu.

            Foi muito bom ouvir o grito que vinha de dentro de mim e se fazia ouvir em nossos ouvidos.

            E é muito bom poder sonhar com esse momento até que ele venha a acontecer novamente.

Por: Criss Paiva.

Eleições ou Carnaval?

Político chamado Pascoal Souza Silva (45 anos), que não tem 
nem o Ensino Médio, se candidata a Vereador na cidade de Guarulhos 
com o nome de Chocolate pelo partido PRP. A situação de sua 
candidatura ainda está em julgamento.

E quando achamos que não dá para piorar, eis que 
surge Flavio Leandro Rocha (62 anos), Ator e Diretor 
de Espetáculos Públicos, também candidato que possui apenas 
o Ensino Fundamental, a vereador pelo partido PSDC, usando o 
nome para urna de Bin Laden. Ele desfila pelas ruas do Bairro dos 
Pimentas em cima de um carro, trajando uma túnica (fantasia) feita 
de estopa. E não é só o nome que homenageia o terrorista não, 
ele usa o figurino a caráter também. Situação de candidatura? Deferida.

Depois que um palhaço semi-analfabeto (Tiririca) se tornou 
Deputado Federal, virou moda a brincadeira no Parlamento. 
Pior do que está não fica? Pergunte ao doce ou ao terrorista.



Por: Dhyne Paiva.

Dom

Queria ter o dom de traduzir em palavras os sentimentos 
mais complexos do ser humano. Para que, em um momento 
onde meras palavras não coubessem, os meus versos 
pudessem expressar esses sentimentos.

Queria ter a inspiração perfeita para escrever exatamente 
aquilo que as pessoas precisam ouvir. Aquilo que as fizessem 
mudar vidas, manter a esperança, ter fé.

Mas, como sou inapta para tal, uso o meu "dom" e a minha
 inspiração para escrever apenas aquilo que pede o meu coração.


Por: Dhyne Paiva.

Suas Escolhas

Só você pode mudar o seu destino. Suas escolhas influem no 
que acontecerá a partir de agora. Não adianta errar e culpar 
o destino ou a sorte.
Mas, ao contrário do que possa parecer, ficar se culpando e 
reclamando também não vai resolver. 
Você fez uma escolha errada? Paciência, acontece. Agora é correr 
atras do prejuízo e recuperar o tempo perdido. Vai valer muito mais a 
pena do que ficar se lamentando pela tal escolha errada pelo resto
da vida e não fazendo nada para consertar.


Se você tem um problema que é possível solucionar, 
então por que se preocupar? Se você tem um problema 
que não tem solução, então por que se preocupar?




Por: Dhyne Paiva.