quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Poesia em Destaque (Tiago Lopes)

Silencio


Nada se podia dizer, o silencio fazia jus aquele momento.
Não havia arrependimento, não havia dor.
Apenas um desejo incontrolável ardia em nossos corpos que se entregavam ao pecado da carne.
Um corpo puro intocado conhecia naquele momento os toques levianos e ardentes de uma paixão descontrolada que encurta o tempo da espera e beija aqueles lábios inocentes e levando aquele corpo a delírios ainda desconhecidos, entregando se sem medo algum só se ouvia amor só se falava amor só se fazia amar.
Eu podia sentir estremecer em meus braços brutos, robusto, mas que sabiam amar. E com um pouco mais de silencio era possível perceber seu coração se arrebentando contra o peito não se contendo ao desconhecido mas se entregando ao prazer.
De beijos a caricias aquela pureza se revela uma amante da arte de amar.
Momentos únicos para dois corpos momentos únicos para um tempo que não se repete da mesma forma.
O fogo que entrelaçam nossos corpos perdidos no pecado da carne se sucumbiam a maravilha dos céus, enquanto nossas almas pediam perdão por nossos corpos a um pecado conhecido e reconhecido pelo criador.
Nada se podia dizer o silencio fazia jus ao momento não há arrependimento, culpa ou dor.

(Autor: Tiago Lopes)

Tiago Lopes da Silva nascido em 1986, em Nova Era (MG), é professor de Educação Física e pratica parkour. Residente atualmente em Guarulhos. Escrevo poesias casualmente mais de 10 anos mas, é a primeira vez que têm suas poesias divulgadas em um veículo de comunicação.


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