domingo, 18 de agosto de 2013

Liberdade de Expresão (Dhyne Paiva)

Em Prantos

Grito para uma multidão de surdos.
Minhas palavras se perdem no deserto.
Clamo pela salvação do pobre apaixonado
que em prantos se dissolve.

A culpa e a solidão
hoje o consomem a cada noite.
O fizeram desistir do amor,
desistir de amar
e quase desistir da vida.

Um segredo,
que por muito tempo guardou.
Uma verdade,
que sempre o torturou.
Vieram a tona como fumaça
em fim de fogueira.

O arrependimento de alguém que errou.
A incompreensão de alguém que não soube perdoar,
ou apenas temesse.
Temesse novamente sofrer.
Sofrer como o pobre apaixonado,
que continua em prantos.
Prantos causados pelo próprio erro,
pela própria mentira.

(Autora: Dhyne Paiva.)


Dhyne Paiva é estudante, poetisa e blogueira, escreve poesias desde os 13 anos, usa redes sociais e blogs para divulgar seu trabalho. Participou da primeira edição das exposições 2 Artes, Varal de Poesias e Um Poema em Cada Árvore (em Poá). Futuramente pretende se dedicar ao jornalismo, sem deixar de lado a poesia. Atualmente, tem uma coluna semanal no blogFolhetim Cultural, onde aos domingos faz uma pequena homenagem à grandes escritores brasileiros. Nasceu em São Paulo (SP) mas, resite atualmente em Guarulhos. 



Um comentário:

  1. O álcool, o cigarro, a solidão
    são vícios adquiridos por opção. Acho eu.
    Abrs e sucesso sempre.

    http://pote-de-poesias.blogspot.com.br/2013/08/past-is-hamlet.html

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