segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Carlinhos Cachoeira

Nome: Carlos Augusto de Almeida Ramos.
Pseudônimo: Carlinhos Cachoeira.
Nacionalidade: Brasileiro.
Crime(s): Envolvimento com jogo do bicho, 
crime organizado e corrupção.
Situação: Preso; sob investigação.


Cachoeira, ganhou "fama" após a divulgação de uma fita gravada por ele 
e outro empresário, Waldomiro Diniz, em 20o2. Na gravação Waldomiro 
Diniz aparece extorquindo Augusto Ramos para arrecadar fundos para 
a campanha eleitoral do PT e do PSB no Rio de Janeiro, em troca de ajuda 
numa concorrência pública. 

Após a divulgação da denúncia, Waldomiro deixou o governo no mesmo dia, 
provocando a primeira crise no Governo Lula.

Durante o ano de 2004, a crise ética ganhou grande repercussão na imprensa 
brasileira. A divulgação das imagens de entrega de propina enfraqueceu a 
posição política influente do então ministro José Dirceu no governo, 
pois Diniz era assessor direto e amigo pessoal de Dirceu por quase 12 anos.

Em Fevereiro de 2012, Carlinhos Cachoeira foi preso pela Policia Federal, 
durante a Operação Monte Carlo, que desarticulou a organização que explorava máquinas de caça-níquel em Goiás por 17 anos. Em 1° de março um dia depois da prisão, foi transferido para presídio federal de segurança máxima, em abril, foi transferido no Presídio da Papuda. 

Após a prisão, surgiram denúncias de que Cachoeira tinha relação com o senador Demóstenes Torres, o governador Marconi Perillocinco deputados federais e a chefe de gabinete do governador Perillo, Eliane Pinheiro, que pediu demissão em razão das denúncias. 

Andressa Mendonça, companheira de Carlinhos Cachoeira, também foi citada na Operação Monte Carlo como sendo suposta laranja de Cachoeira na aquisição de uma fazenda de R$ 20 milhões. Andressa foi detida pela Polícia Federal por ter tentado intimidar o juiz federal Alderico da Rocha Santos, em seu gabinete, alegando ter a posse de um dossiê contra ele, e que tal dossiê seria veiculado pela Veja, caso Cachoeira não fosse libertado. Andressa foi liberada da PF após garantir fiança de R$ 100 mil. Agora está sendo monitorada pela PF e está proibida de ter contato com Cachoeira ou pessoas vinculadas ao processo da Operação Monte Carlo. A PF apreendeu, na casa dela, computadores, tablets, celulares e documentos.

A gravidade e repercussão do caso levaram o Congresso Nacional a criar a CPMI do Cachoeira. Quando convocado da prisão a depor na Comissão em 22 de maio, por orientação de seus advogados, permaneceu calado.

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